sábado, 26 de janeiro de 2013

O comportamento humano nas organizações


Autor:Anderson Tonnera de Carvalho

Como o líder deve atuar para manter relações harmoniosas sem comprometer a produtividade do grupo


O comportamento humano dentro das organizações tem mudado ao longo dos anos e exigindo dos líderes o desenvolvimento de novas habilidades, bem como a melhoria do processo de comunicação, seja ela horizontal ou vertical. É importante que a liderança seja acima de tudo uma posição (não apenas uma função ou cargo) e para isso os líderes precisam entender bem o comportamento humano e atuar sobre ele de forma proativa.
Os estudos nesta área são grandes, onde teóricos afirmam que o comportamento humano pode ser resultado de vários itens, desde a formação genética até a sua inserção social. A grande verdade é que não existe um único fator que determine o comportamento humano, mas sim o equilíbrio entre tais fatores.
O comportamento humano é sempre reflexo da maneira pela qual o indivíduo vê a realidade que o cerca (independente do comportamento estar certo ou errado). Essa percepção é a grande responsável pela formação da cultura de um grupo ou organização, pois à medida que a mesma é repetida por diversas vezes acaba criando uma previsibilidade que remete a formação de uma cultura própria.
A percepção, no entanto, nunca é exata e pura, ela é sempre resultado de experiências, que são afetadas por diversos fatores como, por exemplo, a mudança de humor e até mesmo o ambiente em que se está inserido. É importante ressaltar que a percepção sempre estará condicionada a experiência e expectativas.
Pode-se considerar que três grandes grupos são responsáveis por determinar a percepção de um indivíduo:
1-  Valores: é o conjunto de todas as crenças do indivíduo no que se refere à relação com outras pessoas e o ambiente. É o grande responsável pela interface do indivíduo com a sociedade.
2-  Modelos Mentais: podem ser estórias ou imagens que existem na mente do indivíduo no seu mais íntimo e que o mesmo carrega consigo no que diz respeito a sua própria existência. É como se fosse o “retrato” que ele enxerga da sua própria realidade, da realidade alheia e o seu conceito de mundo ideal.
3-  Motivos: é interessante utilizar como base o conceito de Eric Maslow da teoria das necessidades para entender em que estágio de necessidade o indivíduo encontra-se e assim entender o seu grau de percepção em relação aos fatos.
Baseado na análise do comportamento humano pode-se dividir em quatro grandes grupos os indivíduos de acordo com suas características de comportamento. Abaixo a definição de cada grupo, bem como a análise de como o líder deve abordar cada grupo de forma a maximizar o desempenho e extrair o melhor de cada um de sua equipe, tendo em vista que os perfis aparecem misturados nas mais diversas equipes de trabalho:
a)  Catalisador: indivíduo essencialmente criativo, sendo motivado por reconhecimento à autoestima. É percebido como empreendedor, convincente e vibrante pelo demais, contudo, é considerado superficial, vaidoso e pretensioso. Tem dificuldades com disciplina e moderação. Tem uma tendência a gostar de coisas exclusivas que o diferencie dos demais.
a.  Função do Líder: buscar a todo o momento envolver o funcionário em novas funções que exijam alto poder de criatividade e ao mesmo tempo dar constante feedback no que diz respeito à humildade e trabalho em equipe.
b)  Controlador: indivíduo focado basicamente em resultados efetivos, sendo motivado essencialmente pela realização. É percebido como dinâmico, eficiente e objetivo. Em compensação, é percebido também como crítico, dono da verdade e “mandão”. Costuma ter dificuldade em ouvir os outros e esperar a hora certa de executar algo.
a.  Função do Líder: desenvolver no colaborador a escuta ativa mostrando a importância de ouvir,entender e praticar conceitos de terceiros. Estimular o foco em metas e objetivos direcionados a m crescimento sólido.
c)  Apoiador: indivíduo com grande foco em relacionamentos, onde o convívio harmônico é sua grande fonte de motivação. É percebido como amável, compreensivo e disponível. Contudo, é percebido também como ineficiente, fingido e bonzinho demais. Tem grande dificuldade em dizer não e trabalhar com metas e objetivos.
a.  Função do Líder: buscar desenvolver no colaborador um foco no resultado e direcionado a conquistas tangíveis. Focar no aperfeiçoamento do nível de assertividade para eliminar o rótulo que possa ser criado pelo foco em pessoas.
d)  Analítico: indivíduo apagado a procedimento e normas, onde seu grande motivador é a segurança e estabilidade. É percebido como disciplinado, sério e cuidadoso. Contudo, é visto também como confuso e perfeccionista. Num processo de decisão busca o máximo de informações possíveis para uma escolha certa. Tem grande dificuldade em tomar decisões rápidas ou que tenham algum tipo de risco.
a.  Função do Líder: promover aprendizado inovador contínuo, tentando mostrar ao colaborador como pensar “fora da caixa”; Importante valorizar a disciplina como sendo a forma mais apropriada de se alcançar maiores ambições.
É importante ressaltar que não existe modelo ideal ou perfeito para se formar uma equipe de trabalho. Cabe ao líder identificar o perfil de cada componente da sua equipe e dentro da particularidade de cada um buscar extrair os melhores resultados de cada um, sem que os mesmos percam a sua essência.
Fonte:http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-comportamento-humano-nas-organizacoes/68417/ 

O Cenário na TI em Clínicas e Consultórios Médico


José Renato Condursi Paranhos
O acesso à tecnologia na saúde é um dos principais entraves encontrados nas Clínicas, policlínicas e hospitais enfrentam, diariamente, desafios relacionados às suas rotinas administrativas, técnicas e operacionais, tais como:
§  Dificuldade no controle dos custos gerenciais e operacionais
§  Dados e informações incorretos ou incompatíveis
§  Dificuldade no controle da qualidade dos serviços internos e externos
§  Erros operacionais
§  Rastreabilidade das informações
§  Alto índice de glosas
Tudo isto agravado pela utilização de ferramentas de gestão que não atendem as reais necessidades do negócio, apresentando, inclusive, um baixo nível de customização.
Esses desafios, enfrentados por organizações dos mais diversos setores da economia, são cada vez mais comuns também na área da saúde. As respostas a este cenário vieram com o avanço da tecnologia da informação a partir dos anos 90, especialmente com o desenvolvimento dos programas de ERP, mais conhecidos como softwares de gestão, que tem como principal finalidade integrar todos os processos e informações de uma organização em um único sistema.
 Principais características e benefícios 
Informatização e controle total dos processos operacionais, administrativos, financeiros e gerenciais
§      §  Gerenciamento da empresa através de informações rápidas, precisas e atualizadas.
§  Redução significativa dos custos operacionais e gerenciais.
§  Melhoria da qualidade dos serviços internos e externos.
§  Relatórios e gráficos para apoiar tomada de decisão.
§  Melhor dimensionamento dos recursos humanos.
§  Redução de erros operacionais. 

Os principais Obstáculos
§  Falta de conscientização e treinamento com relação às novas metodologias de gestão de projetos e de tecnologia de informação na instituição de saúde.
§  Falta de profissionais no mercado bem formados nessas metodologias.
§  Custos elevados das soluções

Fatores de atraso

§  Cultura corporativa menos desenvolvida em TI
§  Menor nível de profissionalismo e atualização técnica entre os seus gerentes de TI
§  Uma resistência à mudança por parte dos “donos” da instituição.

Quebrar os paradigmas de ambas as áreas e encontrar um “meio termo” entre os dois. Pois o  pessoal de TI pensa de uma forma, e o da área médica de outro, alinhar os pensamentos e conhecimentos destes  dois mundo é o primeiro passo para que possamos resolver a questão e ter muito sucesso.

Plano de negócios



É no plano de negócios que o empreendedor define como vai tirar sua ideia do papel. Para desenvolvê-lo, é preciso refletir sobre objetivos e levantar informações importantes para o novo negócio.

Nesse plano, o empreendedor deve definir seu setor de atividade, o sistema tributário e a origem do capital que será investido. Também não podem faltar análise de mercado, planos de marketing, financeiro e operacional e uma boa avaliação estratégica.
O empreendedor pode fazer o plano de negócios sozinho, mas o ideal é ter acompanhamento de profissionais que tenham outro ponto de vista e ofereçam análise mais distanciada _excesso de otimismo, por exemplo, resulta em avaliação que negligencia certos riscos.
Também será preciso descrever como pretende colocar o plano de negócios em prática e que ações devem ser tomadas em caso de eventualidades.

Por onde começo o plano de negócios

Os itens essenciais para esse planejamento são:
  • 1) Definição do mercado
    Levante dados como tamanho do público-alvo, fatores comportamentais desses consumidores que indiquem a possibilidade de sucesso, onde estão essas pessoas e outros dados que ajudem a traçar o cenário do mercado.Essas informações também podem ser obtidas em instituições de pesquisa (IBGE, Ipea, Fipe e Sebrae, por exemplo) ou em entidades de classe. Outra saída é fazer uma pesquisa com uma amostra de pessoas que representem seu público.
  • 2) Estudo de tendências
    Avalie os possíveis movimentos do mercado para o futuro; uma maneira de fazer isso é usar análises históricas desse mercado e somá-las ao comportamento do público-alvo e às tendências macroeconômicas.Analise também quais são as necessidades do mercado que o produto ou serviço vai preencher, avaliando conceito, modo de produção e entrega.
  • 3) Identificação de concorrentes
    Não basta identificar apenas as empresas similares ao negócio que se pretende montar é preciso ficar de olho nas alternativas que atendem a necessidades semelhantes.Uma pizzaria que entrega em domícilio, por exemplo, tem como concorrentes não só as demais pizzarias mas também quem entrega sanduíche e comida japonesa.
  • 4) Perfil do cliente
    Avalie quais são seus diferentes níveis de clientes e de que maneira a empresa vai trabalhar com cada um deles. Uma indústria alimentícia, por exemplo, deve pensar tanto no consumidor final como em redes de supermercados.
  • 5) Mapeamento de fornecedores
    Verifique se o mercado é dominado por um ou poucos fornecedores e como a matéria-prima é fornecida, para planejar alternativas em caso de falta de insumos ou de falha de fornecedores.
  • 6) Análise de riscos
    Mapeie todos os riscos operacionais, ambientais, de mercado a que o negócio estará sujeito. O ideal é traçar três cenários: um pessimista, um conservador e um otimista.
Não se esqueça de ponderar questões como a possibilidade de o produto ou serviço não ter aceitação tão rápida no mercado e até a possibilidade de novos concorrentes