Temos que tomar muito cuidado com tempo decorrido entre fatos, dados e medidas corretivas, pois geralmente, indicadores de perfomance são números que refletem o desempenho do passado.São consolidações de dados ,em bases diárias,semanais ou mensais, disponibilizadas aos gestores para que possam visualizar o desempenho, identificar correções de rumo etc.
Isso reflete,essencialmente ,o passado.E de maneira estática, como una pintura na parede.O problema é que o tempo decorrido entre a ocorrência de um fato indesejado e as efetivas medidas de correção é , via de regra, muito longo.
Um exemplo: imagine um hospital com dificuldade no gerenciamento diário dos leitos, lidando , recorrentemente, com esperas, salas de recuperação cirúrgicas lotadas etc. De que adianta saber, ao final do mês ,que a ocupação média dos quartos foi de 70% nos últimos 30 dias ?De que maneira essa informação reflete o que realmente aconteceu ao longo desse tempo?As causas dos problemas,as dificuldades práticas ficam assim, escondidas" atrás" de um número que significa pouco (ou quase nada ) para orientar a ação efetiva.
Não se trata de abandonar o indicador de ocupação média ,mas identificar outra natureza de indicadores que apoiem a gestão diária do processo , para aproximar fatos, dados e ações corretivas.Nesse exemplo , seria muito mais importante saber , hora a hora, o tamanho do déficit de leitos(a demanda real) e o número de leitos liberados( a oferta potencial).São essas as informações úteis para mudar a perfomance , agilizando etapas e priorizando esforços.
Se um leito já está pronto para o próximo paciente,mas essa informação não está disponível, pode se ter , por vários minutos (às vezes , horas até), pacientes esperando por leitos.E também leitos esperando por pacientes.Se esses indicadores forem gerenciados"de perto" , a média mensal vai melhorar.
Fatos precisam virar dados rapidamente.Assim, ações corretivas ficam mais próximas das reais"origens" . Deesa forma, as etapas relacionadas à liberação de leitos e realocação de pacientes estariam mais bem conectadas, reduzindo o tempo de espera do paciente e melhorando a perfomance como um todo, já que o gerenciamento de leitos tem impactos em outras áreas de um hospital.
Portanto, quando estiver diante de um indicador de performance, pergunte-se sobre "qual" passado se está inferindo? Um mês atrás? Uma hora atrás? O que ele mostra? O que não mostra ? Será que o tempo decorrido entre fatos que queremos enxergar e dados que temos à mão permite tomar decisões corretas? Olhar pelo retrovisor pode ser importante,mas é só "um retrovisor" . O que ven pela frente, o que acontece agora , no exato momento, é mais importante!
domingo, 17 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Quais são os benefícios de uma Consultoria na Área da Saúde
Essa talvez seja a pergunta mais freqüente que ouço, quando
converso com colegas e amigos. Eles geralmente argumentam
que : "Tudo bem que uma empresa precise de uma consultoria, mas eu
tenho um consultório com apenas uma recepcionista e mesmo assim você quer que
eu acredite que preciso de uma consultoria? Não é um custo bem elevado para um
simples consultório?", "Mas afinal o que é uma consultoria?"
Vou tentar responder!
A consultoria nada mais é do que um aconselhamento, ou
melhor, um tratamento para a doença da sua clínica ou consultório. Quando nós
consultores realizamos nosso trabalho, agimos a semelhança de um profissional
da área da saúde, isso mesmo... Vamos coletar informações sobre a situação
atual que a empresa apresenta (todo consultório e/ou clínica é uma empresa!),
elaborar um diagnóstico e sugerir estratégias para resolver os pontos
problemáticos, ou seja, um plano de tratamento visando uma melhoria que agregue
valor a empresa ou mesmo ao comportamento do profissional, pois muitas vezes
esse é grande obstáculo. Hábitos, vícios do profissional que acabam ao longo
dos anos minando a tão sonhada independência financeira e o crescimento do
mesmo.
A
consultoria auxiliará o profissional na transformação de seu consultório (ou
clínica) num empreendimento de sucesso através da discussão das medidas a serem
adotadas e implantadas, bem como o treino do mesmo para agir como empreendedor.
A consultoria tem uma visão ampla da situação e é elaborado
por profissionais sem envolvimento emocional com a empresa, o que gera uma
neutralidade na análise da situação. Deve existir sim uma confiança e
credibilidade, o que é bem diferente de emotividade.
Em outras palavras o consultor é independente, imparcial,
tem conhecimento, experiência e flexibilidade, para entender as reais
necessidades da empresa (clínica ou consultório).
Já tivemos um caso onde o profissional não conseguia
"ver" o quanto a sua sala de espera era incompatível com a clientela
que ele atendia; era uma sala decorada pelos antigos colegas e que ele mantinha
por conveniência e até porque gostava. Só que era uma sala com uma mensagem
pediátrica, para um consultório que realizava predominantemente cirurgias!
A consultoria é algo tão importante para uma empresa, que
sem ela, fatalmente a empresa não sobreviverá ou não terá retorno de lucros da
maneira esperada.
Aqui surge um diferencial, que é a consultoria ser feita por
profissionais que atuem na área, que conheçam o mercado ou mesmo o setor. Isso
influi diretamente na qualidade final da consultoria. Consultores da área
conhecem os fornecedores, como eles atuam, quais os materiais que podem ser
substituídos sem perda na qualidade; quais são as expectativas dos clientes,
enfim conhecem o mercado pois se formaram e viveram as mesmas situações que o
colega.
Também como exemplo pode ser citado a dificuldade de
consultores, não da área, orientarem para um aumento da produtividade, como se
produto fosse serviço! Um produto sim pode e aceita um aumento de produção sem
comprometimento da qualidade, mas serviço......a situação é bem diferente!!!
Por exemplo, quando um profissional atende convênios, que geralmente pagam um
valor baixo, gerando a necessidade de um aumento na quantidade de consultas ou
procedimentos e que podem por certas vezes comprometer a qualidade tanto na
execução do tratamento como no atendimento.
Outro fator que gera a não procura por consultoria é
acreditar que ela só serve para grandes empresas. Não! Ela serve para qualquer
empresa que deseja crescer e permanecer no mercado. Os clientes não toleram
mais amadorismo e os concorrentes estão se aperfeiçoado dia-a-dia. Deste modo,
quem quiser continuar no mercado de forma competitiva precisará tornar-se uma
empresa com uma gestão profissional e uma empresa de consultoria pode ser
decisiva neste processo de mudança.
E finalizando diria que não existe custo elevado, quando há
retorno esperado e planejado. Nesse caso há sim um investimento!
http://www.artigonal.com/administracao-artigos/vantagens-de-uma-consultoria-na-area-da-saude-806574.html
Maria José Carvas Pedro
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
IBES é a mais nova Instituição Acreditadora do SBA/ONA
O Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde – IBES foi oficialmente credenciado dia 10 de dezembro último. A mais nova instituição acreditadora credenciada pela ONA conta com um time de avaliadores com ampla experiência em gestão da qualidade e processos de avaliação nacionais e internacionais, coordenados por Vanice Costa, Diretora de Avaliação e Certificação, Aléxia Mandolesi Costa, Presidente e Diretora de Ensino e Capacitação e Vivian Giudice, Diretora de Planejamento e Controle.
Segundo suas diretoras, o IBES iniciará suas atividades no início de 2013, com a missão de promover a melhoria da qualidade e segurança das instituições de saúde, por meio do processo de Acreditação e Certificação nacional. “A certificação de qualidade de uma instituição deve ser a garantia de que há, efetivamente, segurança para o paciente e esse será nosso papel, contribuir para melhorar a assistência prestada à população”, diz Vanice.
“Vamos iniciar nossas atividades com uma equipe experiente e preparada para avaliar e orientar as instituições que desejam entrar num processo de conquista de uma certificação de qualidade. É por meio da troca de conhecimentos, que pretendemos transformar e melhorar o cenário da assistência no país, de maneira a exercer à comunidade, o direito à saúde com qualidade”, afirma Vivian.
A proposta do Instituto é também oferecer cursos e treinamentos sobre temas importantes para os profissionais que irão conduzir, participar e atuar nas instituições certificadas. “O compromisso com o aprendizado deve ser permanente, o processo de certificação é um caminho sem volta que exige o envolvimento de todos os profissionais na busca da melhoria contínua e para isso teremos várias atividades de suporte no IBES”, explica Aléxia.
Trabalhando exclusivamente com o Sistema Brasileiro de Acreditação, SBA/ONA, o objetivo do IBES é trazer novas perspectivas para a área da saúde brasileira. Para isso, a nova IAC pretende oferecer flexibilidade, trabalho em equipe, conhecimento baseado em evidências, inovação e comprometimento com a melhoria contínua e o aprendizado.
Fonte:https://www.ona.org.br
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