José Renato Condursi Paranhos
Dinheiro não é tudo, e os benefícios fazem parte do
pacote que se espera das organizações. O que, então, move os profissionais mais
disputados em suas decisões de mudar de emprego ou permanecer na empresa em que
estão?
Atração e retenção de talentos estão na agenda de muitos
executivos da área de saúde. Diferentemente do passado, cada vez mais são as pessoas
que escolhem as empresas. Há uma guerra pelos mais capacitados, e as
corporações que não se mobilizarem para ter consistência e explicitá-la
acabarão perdendo a chance de ser as escolhidas. Os hospitais terão que criar uma
forma a existir uma abordagem local permeando a percepção dos talentos internos
e daqueles que estão no mercado.Buscando alternativas para atender às
expectativas dos colaboradores e também dos negócios, que requer gente bem
preparada em um horizonte de tempo cada vez mais curto . Nessa dinâmica, o
investimento nas pessoas e na liderança é essencial. As organizações estão
perdendo excelentes profissionais por falta de maior clareza quanto às
perspectivas de crescimento e aos novos desafios. Dar mais transparência aos
processos e clarificar a proposta de valor da companhia são hoje caminhos
inexoráveis para prosperar na disputa pelos melhores.Participe e deixe sua opnião!!
Verdade, Paranhos! Inclusive, alie-se à isto, o fato de que a liderança é um fator mais decisivo na retenção de profissionais do que necessariamente a remuneração total. É mais comum os profissionais abandonarem "chefes" e não as empresas. Para se estar em posição de liderança com credibilidade é preciso viver valores nas atitudes e reconhecer o desempenho das equipes não obstante os egos pessoais dos que ocupam posições na liderança. Gde abraço.
ResponderExcluirConcordo Jessica!
ExcluirPara além da falta de uma política clara de Plano de Cargos e Salarios, ausente na maioria das instituições de Saúde; em minha vivência, seja na APS, seja nos Hospitais, lembro-me de muitos exemplos que ilustram seu comentário.
Quanto ao artigo, caro José, por ter trabalhado sempre em Serviços públicos em contratação direta e O.S.S., não senti ainda essa tal "preocuapção na retenção de talentos";
Pelo contrário, vivenciei experiências que me fizeram sentir-me "mais um" entre tantos enfermeiros, indiferenciado deste enorme exército de reposição que se formou nesta última década na Graduação em Enfermagem.
Não observei nenhuma política de retenção de talentos nas instituições pelas quais trabalhei. É triste e terrivelmente assustador observar que o Setor Público não trabalha essa temática com compromisso e seriedade.
Atuei na ESF, e vejo o quanto o processo de trabalho é prejudicado a cada troca de qualquer membro da equipe! Desde o ACS até o Médico.
Enfim, deixo aqui expresso a URGÊNCIA em se Fortalecer a retenção de talentos, a Qualidade de Vida no Trabalho, a remuneração digna e valoroza, a Satisfação e Insatisfação dos Colaboradores...
Participei de um Grupo de Pesquisa registrado no CNPQ ( http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=00674049ENB94Y ) que teve achados importantes sobre Indicadores de Qualidade do Gerenciamento em Enfermagem.
Espero ter contribuído!
Forte Abraço!