Hoje o salário médio é de R$ 3,7. Novo plano de carreira,
apresentado nesta quinta-feira (18) pelo governador Geraldo Alckmin, será
submetido à Assembleia Legislativa
O salário pago aos médicos que trabalham nos hospitais e
serviços de saúde de administração direta do governo do Estado de São Paulo
poderá chegar a R$ 14,7 mil. É o que prevê proposta do novo plano de carreira
da categoria, apresentada pelo governador Geraldo Alckmin na manhã desta
quarta-feira, 18 de outubro, Dia do Médico, a ser submetida à Assembleia
Legislativa de São Paulo. Hoje o salário médio de um profissional médico da
rede estadual é de R$ 3,7 mil.
Pelo novo plano, as faixas salariais irão variar não
somente pelo número de horas semanais trabalhadas, mas também conforme a
capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.
Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho,
com objetivo principal de fixar os médicos nas unidades de saúde.
Haverá três classes: Médico I, Médico II e Médico III. O
valor da remuneração de até R$ 14,7 mil será para o profissional de classe III
com carga horária semanal de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de
Produtividade Médica, além de outras gratificações.
Esse prêmio será pago conforme avaliação da
produtividade, resolutividade, assiduidade, qualidade dos serviços prestados,
responsabilidade e eficiência na execução das atividades profissionais. O valor
do prêmio será computado para o cálculo de férias e décimo-terceiro salário.
Os médicos enquadrados na classe III receberão, com teto
de produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil
por 20 horas semanais e R$ 3,8 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Da mesma forma, os médicos enquadrados na classe II irão
receber, pelo teto da produtividade, até R$ 14,3 mil por jornada de 40 horas
semanais, R$ 7,3 mil para 24 horas semanais, R$ 6,1 mil para 20 horas e R$ 3,7
mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Já os médicos enquadrados na classe I irão receber até R$
13,9 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,2 mil para 24 horas, R$ 6 mil e
R$ 3,6 mil para jornada reduzida de 12 horas semanais.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, os
médicos com cargos de chefia, como diretores, supervisores e encarregados,
receberão remuneração diferenciada.
Além da remuneração prevista no novo plano de carreira,
os médicos da rede estadual poderão receber rendimento extra mediante atividade
docente. Conforme forem permanecendo no serviço público, os médicos irão
receber acréscimos em suas remunerações, chegando a R$ 18,5 mil mensais.
“O novo plano promove um expressivo aumento na
remuneração paga aos médicos de todo o Estado, proporcionando competitividade
aos hospitais estaduais na contratação desses profissionais por concurso e,
mais do que isso, valorizando a categoria como um todo. É uma conquista
fundamental para a saúde pública paulista”, afirma Giovanni Guido Cerri,
secretário de Estado da Saúde de São Paulo.
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