domingo, 28 de outubro de 2012

Consultoria Virtual na área da Saúde


Talvez a administração do seu consultório ou clínica médica está sendo um grande desafio para você. Saiba que isso é mais comum do que se imagina. Muita gente já passou por essa mesma situação e saiu com fartos conhecimentos e expressivos resultados.
Outras pessoas tentaram sozinhas resolver esses mesmos problemas, e por não saberem como agir, amargaram terríveis resultados e tristes lembranças, quando não grandes prejuízos.
O bom é saber que você pode encontrar respostas certas e soluções práticas para os seus problemas exatamente aqui.
Não importa qual é o seu problema, dúvida ou pergunta na área de gestão de saúde. A equipe de consultores do Gerenciamento Saúde tem as soluções certas e as respostas mais práticas e imediatas.
O nosso serviço de consultoria pode ser muito útil neste momento e você poderá receber respostas imediatas para solucionar os seus problemas de gestão de empresas médicas.
Uma coisa é certa: se você não conseguir a ajuda certa, vai cometer vários erros na gestão da sua empresa médica. E isso poderá gerar doloridos prejuízos de todas as ordens.
Como todos nós sabemos, sozinhos não vamos muito longe e quando nos aventuramos no desconhecido, colhemos mais surpresas de que realizações.
A equipe de consultores  pode ser um grande aliado na melhoria da sua empresa.
Saiba mais através do nosso serviço de consultoria virtual,  http://www.facebook.com/gerenciamentosaude.clinicamedica?ref=tn_tnmn
Lembre-se sempre que a ajuda certa é o passo definitivo para o sucesso.

O que é Gestão em Saúde?

José Renato Condursi

A Gestão em Saúde ou também chamada de Administração Hospitalar é uma das profissões que  cresce no Brasil. Devido à grande diversidade dos tipos de serviços de saúde existentes hoje, as chances de crescer dentro dessa área são muito boas. Aqui apresento alguns exemplos de como os interessados podem encontrar um lugar dentro da gestão em saúde e fazer uso das suas habilidades e talentos para administrar.
Uma das formas mais comuns de construir uma carreira dentro da gestão em saúde é como Administrador de algum tipo de serviço em saúde. O gerente pode assumir a responsabilidade de supervisionar o funcionamento de um posto de saúde, uma clínica, um hospital ou um asilo, por exemplo. Algumas das funções do administrador são assegurar que todos os médicos, enfermeiros e o pessoal associado à instituição sejam competentes e recebam treinamentos constantes; que os equipamentos estejam com a manutenção em dia e funcionando; que a instalação ofereça um bom nível de qualidade em atenção aos pacientes e principalmente rodear-se de uma equipe competente e comprometida, que o ajudará a cumprir com tudo isso, sem esquecer a lucratividade que deverá demonstrar aos sócios do negócio.
Outro caminho da gestão em saúde sai do ambiente empresarial e percorre a linha da pesquisa. Dentro dessa opção, o gestor pode se envolver na supervisão de projetos de pesquisa implementados por uma universidade ou algum tipo de serviço de saúde do governo, por exemplo. O superintendente ou administrador tem frequentemente que lidar com os mesmos tipos recursos, como em qualquer negócio, isso significa recursos humanos e financeiros.
Profissionais interessados em trabalhar dentro do domínio da gestão em saúde também podem considerar a consultoria em saúde. Esse papel precisa de um conhecimento sólido na assistência médica, gerenciamento de serviços de saúde, experiência com planos de saúde, acreditação, hotelaria hospitalar, marketing em saúde, etc. Em resumo, as áreas administrativas e estratégicas para que os consultores possam ajudar às empresas a crescer. Os consultores de gestão em saúde, pelos conhecimentos e a experiência adquirida, também podem ajudar na formação de outros profissionais como parte do processo permanente de educação na saúde.
A gestão em saúde também pode envolver o trabalho com organizações governamentais, conselhos regionais e instituições de acreditação, responsáveis pela avaliação e credenciamento dos profissionais e das instituições em saúde. Dentro de essa perspectiva, o gestor procura garantir que todos os profissionais de saúde dentro da sua jurisdição estejam em conformidade com todas as normas e regulamentos considerados necessários para prestar cuidados de saúde de qualidade aos pacientes. Evita-se dessa forma que pessoas não qualificadas ofereçam serviços de saúde e muito provavelmente, causem um sofrimento adicional aos pacientes que já lidam com alguma doença.
As oportunidades para construir uma carreira em Gestão em Saúde são variadas e veem crescendo. Algumas envolvem interação com os pacientes, profissionais e serviços de saúde, enquanto outras se concentram mais na criação e manutenção de normas que regem o estado da saúde dentro de uma determinada jurisdição. Em todas as situações, o objetivo final do gerenciamento em saúde é certificar-se que o sistema funciona com eficiência e que as pessoas são cuidadas de maneira competente e eficaz.
Fonte:http://www.hmdoctors.com/index.php/2011/11/que-e-gestao-em-saude

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Remuneração médica pode chegar a R$ 14,7 mil em São Paulo


Hoje o salário médio é de R$ 3,7. Novo plano de carreira, apresentado nesta quinta-feira (18) pelo governador Geraldo Alckmin, será submetido à Assembleia Legislativa
O salário pago aos médicos que trabalham nos hospitais e serviços de saúde de administração direta do governo do Estado de São Paulo poderá chegar a R$ 14,7 mil. É o que prevê proposta do novo plano de carreira da categoria, apresentada pelo governador Geraldo Alckmin na manhã desta quarta-feira, 18 de outubro, Dia do Médico, a ser submetida à Assembleia Legislativa de São Paulo. Hoje o salário médio de um profissional médico da rede estadual é de R$ 3,7 mil.
Pelo novo plano, as faixas salariais irão variar não somente pelo número de horas semanais trabalhadas, mas também conforme a capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.
Será criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho, com objetivo principal de fixar os médicos nas unidades de saúde.
Haverá três classes: Médico I, Médico II e Médico III. O valor da remuneração de até R$ 14,7 mil será para o profissional de classe III com carga horária semanal de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além de outras gratificações.
Esse prêmio será pago conforme avaliação da produtividade, resolutividade, assiduidade, qualidade dos serviços prestados, responsabilidade e eficiência na execução das atividades profissionais. O valor do prêmio será computado para o cálculo de férias e décimo-terceiro salário.
Os médicos enquadrados na classe III receberão, com teto de produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas semanais e R$ 3,8 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Da mesma forma, os médicos enquadrados na classe II irão receber, pelo teto da produtividade, até R$ 14,3 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,3 mil para 24 horas semanais, R$ 6,1 mil para 20 horas e R$ 3,7 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Já os médicos enquadrados na classe I irão receber até R$ 13,9 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,2 mil para 24 horas, R$ 6 mil e R$ 3,6 mil para jornada reduzida de 12 horas semanais.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, os médicos com cargos de chefia, como diretores, supervisores e encarregados, receberão remuneração diferenciada.
Além da remuneração prevista no novo plano de carreira, os médicos da rede estadual poderão receber rendimento extra mediante atividade docente. Conforme forem permanecendo no serviço público, os médicos irão receber acréscimos em suas remunerações, chegando a R$ 18,5 mil mensais.
“O novo plano promove um expressivo aumento na remuneração paga aos médicos de todo o Estado, proporcionando competitividade aos hospitais estaduais na contratação desses profissionais por concurso e, mais do que isso, valorizando a categoria como um todo. É uma conquista fundamental para a saúde pública paulista”, afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Medicamentos: o que os futuros prefeitos precisam saber

 
Medicamento vencido sempre representa risco para a segurança do paciente. Em unidades públicas, vira caso de polícia. Um exemplo foi a recente apreensão de quase 13 quilos de remédios vencidos – alguns, desde 2007 - encontrados pela Vigilância Sanitária goiana.
Os medicamentos vencidos estavam misturados a outros produtos em uso, nas prateleiras de dois hospitais de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Um inquérito policial vai investigar os responsáveis pela possível negligência. E o Ministério Público aguarda o resultado das investigações da Polícia Civil.
Se em nossas próprias casas, na farmacinha do banheiro ou na gaveta da cozinha, encontramos medicamentos vencidos e mal acondicionados, mantidos entocados durante anos, o que dizer do sistema de saúde municipal, integrado por hospitais, AMAS, UBS, CAPS, entre outras unidades de saúde, cada um com seus almoxarifados e suas farmácias?
O que se vê regularmente nessas unidades? Uma completa falta de sistemas de controle confiáveis, sem informações históricas reais de consumo que permitam avaliar perfil demográfico e patologias. E dessa forma direcionar corretamente as aquisições e controlar os estoques para evitar vencimento de produtos e falta de materiais e medicamentos nas redes de saúde municipais.
Assim como estoque vencidos, falta de medicamentos no hospital público e erros na administração de remédios aos pacientes são assuntos recorrentes nos meios de comunicação e comprometem a imagem da gestão municipal de saúde.
Na maioria dos casos, os problemas decorrem da complexidade da logística dentro das unidades de saúde, incluindo a gestão dos estoques e dos fluxos dos produtos. Essa logística exige inovação tecnológica e capacitação permanente, nem sempre possíveis na administração pública.
Quando avaliamos a complexidade da gestão logística nas cadeias de saúde municipais devemos sempre ter em mente o equilíbrio entre o que comprar, quando comprar e quanto comprar, pois é preciso considerar o tempo para viabilizar os processos de compra por licitação. Podem demandar cerca de 120 dias, do edital até a entrega!
Essa sintonia delicada, baseada em informação real de consumo e controle preciso da cadeia de abastecimento, é o que evitará que muitos pacientes deixem de receber a medicação prescrita. Impedindo, ao mesmo tempo, o desperdício e o vencimento dos medicamentos nos estoques.
Já me referi aqui ao peso da cadeia de suprimentos como segundo maior gasto de um hospital: materiais e medicamentos utilizados pelo paciente representam até 50% do que se cobra pela prestação dos serviços hospitalares. Considerando esse cenário, a gestão logística e a rastreabilidade dos produtos são indispensáveis para otimizar os sistemas de saúde municipais, pois podem gerar redução de custos em até 30%. E também assegurar a qualidade da assistência e a segurança do paciente.
Uma logística eficiente permite planejar as compras de forma equilibrada com a demanda, fazer rodízio de estoques entre as unidades e manter um controle rigoroso dos desvios, desperdícios e perdas.
Na mudança de administração municipal em 2013, teremos milhares de equipes substituídas, com perda significativa de capital intelectual. Nessa mudança, perdem-se rotinas. A logística dos sistemas de saúde é impessoal. E essencial à melhoria da qualidade da assistência e à redução de custos.
Os novos lideres de nossos municípios devem manter um olhar estratégico sobre essa questão.
Fonte:http://saudeweb.com.br/blogs/medicamentos-o-que-os-futuros-prefeitos-precisam-saber-2/

Médicos suspendem atendimento de 10 operadoras nesta quarta

A partir desta quarta-feira médicos de São Paulo vão suspender o atendimento a dez operadoras de saúde. Somente os atendimentos de urgência e emergência vão ser mantidos. Serão suspensos os atendimentos a clientes dos planos Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Transmontano e Universal. Também estava prevista a suspensão de atendimento de mais duas operadoras de saúde, a Golden Cross e a Tempo Assist (Gama e Unibanco), mas elas apresentaram nova proposta de negociação.
Nesta quarta-feira e no dia 18 de outubro, quando é comemorado o Dia do Médico, a suspensão dos serviços vai atingir todas as especialidades médicas. Entre os dias 11 e 17 de outubro, haverá um rodízio: a cada um destes dias haverá suspensão de determinadas especialidades atendidas por esses planos de saúde.
Segundo Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), cerca de 4 milhões de clientes de planos de saúde deverão ser prejudicados pelo movimento dos médicos em todo o estado de São Paulo. O presidente da APM não soube precisar o número de médicos contratados por esses planos de saúde deverá paralisar o atendimento em todo o estado. Mas estimou que entre 3 mil e 4 mil deverão deixar de fazer o atendimento. Segundo ele, um total de 50 mil médicos trabalham com saúde suplementar em São Paulo.
“Amanhã os médicos só não irão atender às consultas eletivas dessas empresas listadas. Amanhã, todos os especialistas não atenderão, exceto emergências ou situações clínicas onde, a critério do médico, ele julgue que não ser pertinente adiar a consulta. Nos demais dias será paralisação escalonada por especialidades e, no dia 18, novamente todos os médicos não atenderão”, explicou. De acordo com Meinão, todos os pacientes desses planos de saúde que já marcaram consultas deverão remarcá-las.
De acordo com o presidente da APM, os médicos reivindicam dos planos consultas a R$ 80 e o estabelecimento de um critério de reajuste anual. Segundo Meinão, a maior parte das consultas atualmente está em torno de R$ 60. “Alguns estão muito abaixo disso, e são esses que nós não estamos atendendo. Nossa expectativa é de que esse seja um instrumento de pressão”. Temos hoje um forte apoio da sociedade como um todo e dos órgãos de defesa do consumidor porque entendem que é preciso uma solução para esse problema”, disse.
O diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), José Cechin, declarou, em entrevista à Agência Brasil, que as operadoras ligadas à federação pagam “valores mais altos de consultas”, entre R$ 56 ou R$ 57 [por consulta], e também têm oferecido “reajustes bem acima da inflação” nos últimos anos.
Segundo a FenaSaúde, os honorários dos médicos credenciados às filiadas aumentaram 71,6% entre os anos de 2005 e 2011, enquanto que a inflação acumulada no período (com base no IPCA) foi 41,9%. “Eles [médicos] têm um patamar almejado de remuneração pela consulta e estão lutando para alcançá-lo. As operadoras, que são nossas filiadas [a entidade representa 15 grupos empresariais], estão sentando com os médicos e prestadores para discutir a remuneração e o reajuste. As conversas estão andando pelo menos do lado das operadoras da FenaSaúde”, disse. Uma das operadoras de saúde ligadas à FenaSaúde é a Intermédica, que, segundo os médicos, paga valores de consulta muito abaixo de R$ 60. “Não posso falar de valores individuais de cada operadora”, declarou Cechin.
Procurada pela Agência Brasil, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) disse representar os planos de saúde institucionalmente, mas que não interfere nos valores de remuneração. “Operadoras e os médicos prestadores de serviços devem negociar a remuneração caso a caso”, informou a Abramge, por meio de nota.
Segundo a associação, o setor privado de saúde atende 48 milhões de pessoas em todo o Brasil somente em cobertura médico hospitalar, sem incluir atendimento odontológico, realizando cerca de 890,3 milhões de procedimentos por ano.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde no país, declarou estar ciente da suspensão dos serviços pelos médicos. Diante do problema, a ANS ressaltou que está proibida a cobrança de valores adicionais por consultas ou prestação de serviço que tenham cobertura obrigatória pelo plano contratado e os atendimentos de urgência e emergência devem ser garantidos pelas operadoras.
Ainda segundo a ANS, nos casos de atendimentos eletivos, as operadoras devem providenciar um novo agendamento das consultas, exames ou internações. Os clientes de planos de saúde podem fazer denúncias, reclamações ou pedir informações sobre as operadoras, podem ligar para o telefone 0800 701 9656, pela internet, no endereço www.ans.gov.br ou presencialmente, por meio de um dos 12 núcleos da ANS espalhados pelo país.
Cronograma de suspensão do atendimento, com exceção de urgência e emergência:
10 de outubro: todos os médicos credenciados dos planos citados
11 de outubro: ginecologia e obstetrícia, anestesiologia e cardiologia
15 de outubro: endocrinologia, cirurgia de cabeça e pescoço e pneumologia
16 de outubro: pediatria, ortopedia e traumatologia, angiologia, cirurgia vascular e medicina do esporte
17 de outubro: endoscopia, dermatologia e alergia e imunologia
18 de outubro: todos os médicos credenciados dos planos citados