sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Hospital dos nossos sonhos






Se imaginássemos criar um hospital dos nossos sonhos, qual seria o alicerce norteador que melhor integraria os objetivos e os processos de trabalho das instituições que compõem o sistema de saúde. O hospital conjugaria ações que iriam visar melhorar a qualidade do serviço de saúde, dos seus profissionais, das organizações de consumidores e compradores desses serviços, permitindo, assim, buscar permanentemente a satisfação de todos os envolvidos e, em especial, do paciente, também é visto como o usuário final do sistema.

O objetivo de imaginar e criar um  hospital dos nossos sonhos neste contexto é tornar mais didáticos os referenciais conceituais da ética e da responsabilidade social, para que possamos se sentir atraído por esses desafios do nosso seu dia a dia, mesmo sabendo que para o ser humano não existe nada mais difícil de conduzir, nem nada mais incerto e perigo, do que iniciar uma nova ordem das coisas.

No hospital dos sonhos, devemos construir modelos de políticas focadas na conexão entre as forças do coletivo e os movimentos ambientais e sociais, políticas integradoras de práticas gerenciadas ao cotidiano dos serviços de saúde e pautadas na ética e na responsabilidade social.

Quais os desafios com o hospital dos nossos sonhos.

Desafios em apoiar programas de qualificação e acreditação, como os que vêm sendo implantados na saúde suplementar, voltados para a construção do código de ética ,visando sempre à melhoria dos serviços e dos atendimentos oferecidos.

Pra se avaliar o papel da responsabilidade social, da ética e dos valores, inúmeros aspectos e conceitos se inter-relacionam.

O sucesso de um hospital depende de fatores que vão além de serviços de qualidade. Ele decorre de se saber administrar seus recursos, bem como cultivar um bom relacionamento  com pacientes, funcionários, médicos, fornecedores, sempre com base em preceitos éticos e na tão decantada confiança, que reúne responsabilidade, ética e valores.

A visão sistêmica tem oferecido lugar a outras compreensões dos fenômenos informacionais relevantes, com a globalização do conhecimento. Ela atrai, assim, a satisfação de todos os envolvidos e, em especial, do paciente, usuário final do sistema.

È importante enfatizar as plataformas de conhecimentos por diversos estudos sobre a história da informação, da comunicação ou do conhecimento, com a necessidade de demarcar etapas, de um novo ser que adentra a tríade da ética, responsabilidade social e valores, esse ser humano que estende sua teia para vários cantos do mundo, formando uma rede de facilitadores e mediadores das plataformas do conhecimento.

No Brasil, já estamos cruzando cérebro com computadores, informação cientifica sobre adoecimentos e acesso à internet.

Os programas de responsabilidade social estão relacionados a essa gama de fatores, em que o cliente do serviço de saúde ficou mais ativo. Não se trata de um paciente, e sim de um grande aliado no gerenciamento das idéias e na difusão dos projetos sociais. Esse paciente já se encontra mais apto a questionar seu próprio tratamento e as recomendações médicas, bem como tem aprendido a dialogar com a saúde e a doença. Da mesma forma, o componente de estratégias e projetos sociais se dá pela composição inovadora do fluxo do conhecimento. É a mesma caminhada que ocorre com os avanços da medicina, o controle das moléstias genéticas e a busca da longevidade tão desejada.

Comparativamente falando, esse diálogo e essas plataformas do conhecimento são o grande elixir para a composição e o desenvolvimento dos projetos de responsabilidade social. Eles permitem um melhor dinamismo na difusão da informação e do conhecimento pelos benefícios que trazem para o hospital dos nossos sonhos, ao perceberem uma maior competitividade e a criação, por toda a sociedade, de uma nova dinâmica do ser humano, organizando a ética e os valores sociais.

Estamos mais aptos a aceitar recomendações de práticas sociais, partindo do princípio de que somos uma geração da informação. Novos problemas surgem e novos projetos circulam.

Desenvolve-se uma nova cadeia de diversidade, com saídas para fertilizar e levar o cliente a pensar o presente e projetar o futuro em ambientes sociais cada vez mais complexos.

Essa trajetória pensada e criada por nós, na motivação em escrever sobre o papel da responsabilidade social como antecipação da sociedade e do conhecimento.

Cabe, então, a questão:

Ética empresarial: ativo intangível ou prática ativa?

Pois a responsabilidade social, a ética e os valores humanos são elementos essenciais para cultura organizacional, exercendo importante papel em prol da perenidade da empresa. É com essa preocupação que surge nesse contexto, o código de ética e de conduta.

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