quinta-feira, 9 de junho de 2011

A SAÚDE E A ECONOMIA

por José Renato Condursi
O bem mais precioso que um ser humano possui é a saúde. De nada adianta ter riquezas incomensuráveis, se a pessoa padece de enfermidades sem cura. A assistência médica é proporcional principalmente ao volume  de recursos possuídos pelo indivíduo e seus próximos, em termos particulares. É óbvio que, quanto mais rico, melhores serão suas condições de atendimento. Contudo se o cidadão não é abastado, ele depende de assistência médica prestada pelo setor público. Como ela, no momento, não é de boa qualidade, de modo geral, as pessoas, que podem, recorrem a empresas particulares, pagando vultosas mensalidades, para tentar obter uma assistência médica digna.
Geralmente, o atendimento deixa a desejar. E cidadãos que não possuem recursos para pagar planos privados? Dependem apenas da assistência médica propriciada pelo setor público, direito garantido pela Constituição.  Com o correr do tempo a qualidade do serviço público prestados foi se deteriorando, devido a insuficentes recursos canalizados pelas administrações federal , estadual e municipal ao importante setor.
O Brasil aplica muito menos do que deveria, inclusive no aspecto legal, em assitência á saúde. A nossa Constituição prescreve que a saúde , ou melhor, a assistência médica, é dever do Estado e direito de todos, bem como a necessidade de um eficaz saneamento básico,pois é fato conhecido de todos que um real investido na prevenção poupa muito mais reais na medicina curativa,algumas operadoras de saúde já perceberam isto e desenvolveram programas de prevenção junto aos seus conveniados,o governo também deveria aderir a estes programas.
Outro problema que a saúde pública vem enfrentado é que a maioria dos profissionais de saúde , são mal remunerados e consequentemente a retenção e qualificação de talentos é muito baixa.
  Uma possível solução passa pela clara delimitação de responsabilidades, com adequados orçamentos, pelas três esferas de poder. No nível federal a responsabilidade pelo saneamento básico, pela prevenção das endemias, pela coordenação geral das atividades médicas empreendidas pelos estados e municípios. Na esfera estadual, o dever de manter hospitais de maior especificidade para atender problemas crônicos, de maior nível de especialização, demandando internações maiores. Já os municípios, além do reforço ás funções anteriores, a responsabilidade pelo atendimento ambulatorial, a triagem, o restabelecimento do médico de família. Todos os profissionais bem remunerados, com treinamentos adequado, recursos compatíveis , instalações dignas e tratamento indicado assegurado (inclusive medicamentos e exames).

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