domingo, 24 de abril de 2011

A CRISE NA SAÚDE SUPLEMENTAR

Henrique Shinomata

Nos últimos tempos são inúmeras as notícias envolvendo a saúde suplementar privada, reclamações de usuários, médicos, redes credenciadas e operadoras. Alguns põem a culpa nas operadoras, outros nas redes ou ainda no governo. Mas, até o momento, não há nenhuma solução apresentada que possa favorecer a todas as partes envolvidas. Enquanto isso, os beneficiários e os médicos são os principais lesados em meio a este conflito.
Essa realidade está fazendo surgir um movimento voluntário de descredenciamento de médicos nas operadoras de planos de saúde, fazendo-os migrar para o atendimento particular, motivado pelo valor muito baixo repassado pelas operadoras aos médicos, relativos às consultas e aos tratamentos. Se esse fato persistir, o acesso aos serviços de saúde de qualidade se tornará algo ainda mais restrito para a maioria da população, ou seja, apenas para aqueles que possuem condições financeiras de arcar com uma consulta no valor médio de R$ 200.
O que fazer então? Antes de compreender a crise que está ocorrendo com a saúde suplementar privada, é preciso fazer uma análise do sistema de saúde público, o SUS. Segundo a última pesquisa do IBGE, realizada em 2010, a população total do Brasil é 190.732.694, deste valor apenas 45.570.031 (dado da ANS 2010) pessoas possuem planos de saúde. Portanto, o SUS precisa fornecer assistência médica satisfatória a 145.162.663 pessoas.
A parte da população brasileira que precisa de assistência pública sofre com o descaso no atendimento e tratamento. Enquanto o governo não investir e criar formas de atender toda população brasileira, oferecendo serviço de saúde com dignidade e qualidade, o problema só irá persistir.
Se o Brasil fizesse uma análise do sistema público de saúde da Inglaterra poderia aprender bastante. A NHS (Nacional Health Service) é considerada a maior estrutura de saúde pública no mundo, pois oferece atendimentos e tratamentos de qualidade a população. Os planos de saúde são caros como no Brasil, mas por confiar no sistema públicos, as pessoas recorrem sempre ao NHS. Algo que poderia acontecer por aqui, se não houvesse conflitos de interesses. 
Em toda troca de governo temos a esperança de que essa realidade irá mudar, mas até agora, os avanços são muito tímidos. Portanto, antes de se posicionar contra a saúde suplementar privada em nosso país, lembrar que ela é apenas um reflexo de inúmeros fatores que precisam ser revistos, principalmente do SUS que não consegue suprir as necessidades de saúde da população que é um direito constitucional e coloca o ônus nas operadoras de saúde através das inúmeras solicitações que saem do “saco da maldade” da Agência Nacional da Saúde.

Hospital Brasil amplia área da unidade Sto. André e faz contratação

O Hospital e Maternidade Brasil inaugurou quatro novas áreas de atendimento em sua unidade Santo André. A inauguração foi realizada na última quarta-feira, (13), em homenagem ao aniversário de 41 anos da instituição e da cidade de Santo André.
A partir de agora, os pacientes do hospital podem contar com atendimento de pronto-socorro infantil, consultórios de ortopedia, posto de coleta de análises clínicas e ambulatório de psiquiatria e cirurgia plástica.
De acordo com a instituição, a ampliação, e aquisição de novos equipamentos faz parte da estratégia de crescimento do Grupo D´Or no Grande ABC e contribui para a melhoria da qualidade e do atendimento à população de Santo André.


O hospital aposta que com o projeto poderá reforçar o conceito de atendimento humanizado, e terá a chance de atender a uma demanda reprimida existente na cidade. Além de contribuir com a economia da cidade, pois, segundo informações, serão contratados cerca de 50 profissionais da área de saúde.
Dentre as áreas inauguradas, o Hospital Brasil almeja aumentar em 20% a capacidade no atendimento em pediatria e ortopedia. Isso porque os serviços de atendimento infantil são um dos mais procurados no hospital. E a área de ortopedia conta agora com infraestrutura completa para atender a população.

domingo, 17 de abril de 2011

TI em saúde profissionais em falta

por Guilherme Batmarchi para Fonecedores Hospitalares
O acesso à tecnologia na saúde é um dos principais entraves encontrados pelos hospitais para a modernização de suas unidades. Porém, outro problema igualmente preocupante é a falta de profissionais especializados em informática em saúde para trabalhar nas instituições e acompanhar as novas tecnologias voltadas ao setor.
Estes profissionais são responsáveis pela convergência entre as áreas clínica e tecnológica, atuando principalmente com sistemas de informação em saúde, prontuários eletrônicos, telemedicina, sistemas de apoio à decisão médica, processamento de sinais biológicos e imagens médicas, internet em saúde e na padronização da informação - vital para a comunicação entre diferentes sistemas de registro eletrônico em saúde.

A demanda criada pela indústria de soluções em TI e hospitais públicos e privados cresceu de tal forma que, hoje, um profissional recém- formado em informática em saúde recebe até R$ 5 mil de salário inicial. "Há, no Brasil, cerca de 7 mil instituições de saúde e menos de 5% delas estão informatizadas. Por outro lado, temos a indústria de software, soluções e consultoria em TI que também buscam esses profissionais. Falta gente para atender a essa demanda", enfatiza o diretor de ensino da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis), Renato Sabbatini.

De acordo com Sabbatini, estes profissionais ainda são raros e muito disputados no mercado nacional devido ao desconhecimento dessa especialidade. "O crescimento de cursos de graduação e pós-graduação nesta área estão incrementando aos poucos este mercado, porém, a quantidade ainda é muito pequena, cerca de 40 profissionais são formados todos os anos".

Baseado em modelos internacionais de qualificação, a Sbis busca formas de aumentar a quantidade de informatas em saúde no Brasil, sem perder a qualidade no ensino oferecido. "Buscamos parcerias com outros países, principalmente o Canadá, que possui um sistema de formação similar ao nosso, porém mais consolidado. Para tentar atender esta demanda nós desenvolvemos um programa chamado Sbis+20 que pretende qualificar cerca de 20 mil profissionais em informática em saúde até 2020", acrescenta Sabbatini.

Para a consultora de informática no setor, Beatriz Leão, a falta de reconhecimento do informata em saúde como um profissional interdisciplinar prejudica no processo formação, uma vez que faltam políticas públicas de incentivo como bolsas para pesquisa científica para que eles possam colaborar com a implementação de sistemas no setor. Segundo Beatriz, a falta de regulamentação da profissão não é um problema, mas o Brasil poderia aprender com países como Holanda, Suíça, Dinamarca, Canadá e Austrália que identificaram um conjunto de competências para os profissionais da área e capacitá-los para atender as demandas existentes.

A TI chega à área de saúde

por Fernando Lemos
São várias as frentes de tecnologia.  E todas se desenvolvem em várias direções.
Mas nós estamos vivendo um momento interessante, único, no qual a Tecnologia da Informação abraça uma área muito importante. A saúde.
A informatização nesse setor nunca esteve tão presente e já se destaca como um novo filão comercial para os players de TI.  Assim como aconteceu com a educação, para a saúde a TI também já chega madura, e com isso a certeza de um impacto forte em uma área extremamente importante para as pessoas e, por isso, sempre prioritária para os governos.
Empresas do setor nunca investiram tanto em TI. E os governos também buscam a informatização como o real diferencial que enfim mudará o perfil da saúde pública no Brasil.
O foco é tamanho que a propria ANS (Agencia Nacional de Saude) exige o TISS, um padrão para Troca de Informações na Saúde Suplementar que é a base para a comunicação de dados das operadoras de planos de saúde entre si e também com as várias entidades fazem parte desse sistema.
Um padrão definido pela Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde, criada pela ABNT para tratar especialmente de regras nessa área.
Tecnologias específicas crescem para atender a esse setor, com características próprias, mas cada vez mais se adotam soluções corporativas para apoio e controle da saúde.
A TI chega na área baseada em quatro pilares.  Profissionais de saúde, unidades de atendimento, pacientes e a gestão.
E inúmeros sistemas específicos estão surgindo para apoiar a saúde. Nos Estados Unidos é comum a parceria entre universidades. Especialmente cursos de tecnologia e áreas de saúde.
Por exemplo, na University of Illinois Chicago College of Medicine times de especialistas virtuais atuam na implementação de soluções que conectam o pessoal de primeiros socorros com especialistas e recursos de tratamento usando como base uma das iniciativas mais inovadoras, a tecnologia de comunicações unificadas na educação médica e como base para a telesaúde e aplicações de telemedicina. Um modelo que está sendo adotado em várias partes do país.
No Brasil, por exemplo, várias Secretarias Municipais de Saúde estão adotando soluções instaladas em bases móveis como ambulâncias do SAMU, que permitem, por exemplo, a realização de exame eletrocardiograma remotamente, realtime pela web. Um diagnóstico remoto mais imediato, que pode salvar vidas.
Sistemas de imagens que também se proliferam por todo o país são exemplos onde soluções de TI agregam a tecnologias da saúde, permitindo a melhoria nos processos e redução de custos. O armazenamento é mais fácil e a busca e compartilhamento das informações são imediatos e transformam os atendimentos.
Sistemas de gestão hospitalar e CRM cobrem situações que até há pouco tempo não se imaginava. Do acompanhamento da saúde pessoal de cada paciente, até o controle de custos das intervenções necessárias. Integram sistemas de consultórios, farmácias e laboratórios de análises onde a aplicação da TI é a responsável pela modernização dos processos. 
A automação também está no foco. Em hospitais a regulagem dos leitos além de automatizada, ja pode ser feita ou controlada totalmente pela internet.
E assim o paciente também vive um universo novo de possibilidades. Relógios e pequenos gadgets hoje portam micro sistemas que monitoram, avaliam e regulam dezenas de itens relacionados à saúde do usuário, transmitindo com tecnologia celular as informações online para os médicos. Apoiando desde a criação de logs de informações sobre a saúde do paciente até a identificação precoce de situações importantes como o início de um processo de infarto.
E claro, a inovação e outras tecnologias focam na saúde.
Novos gadgets e equipamentos chegam a cada dia. Inovações simples, mas extremamente úteis. Médicos por exemplo contam hoje com o X-AR , um apoio mecânico que permite o descanso do braço durante cirurgias de precisão.
Software para acessibilidade e inovações chegam todos os dias para apoiar pessoas com necessidades especiais (visuais, auditivas, motoras e neurológicas). Apoiando a inclusão social através da inclusão digital.
Enfim, muita tecnologia. E em todas as frentes.
Mas como não poderia ser perfeito, é claro, tantas soluções já sinalizam a provavel deficiência que enfrentaremos com a ausência de profissionais especializados.
Mas ja é um excelente começo.  Mesmo que movido por interesses comerciais, o foco que a indústria da TI está dando para a saúde é de extrema importância.
A tecnologia na medicina hoje opera fetos, garante nascimentos, ajuda a identificar, tratar e curar doenças com antecedência, e aumenta a qualidade de vida das pessoas.
O beneficiado: o ser humano

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hospital Paulistano trabalha em projeto de expansão de serviços e estrutura

Saúde Business Web
O Hospital Paulistano, localizado na região da Bela Vista, está trabalhando em um projeto de expansão de sua estrutura e serviços. A concepção tem como objetivo construir mais um prédio no mesmo terreno onde o hospital está localizado. Pois, no futuro, quando estiver finalizada, a construção será anexada às instalações já existentes e passará a integrar um Complexo Hospitalar.
Estima-se que a obra será entregue no final de 2012 e contará com um prédio de sete andares. Segundo Márrcio Arruda, diretor médico do Hospital Paulistano, o projeto prevê a criação de novos consultórios e áreas específicas para a realização de exames de ultrassom e Raio X no Pronto Socorro. Bem como a modernização dos setores de realização dos exames de tomografia e Ressonância Magnética.
Além disso, acredita-se que o novo espaço terá uma área exclusiva para atender o público feminino, que contará com equipamentos para a realização de exames de densitometria óssea, mamografia e ultrassom. Os pacientes com câncer também serão beneficiados com a expansão da infraestrutura do Paulistano.
Essa não é a primeira iniciativa que o hospital realiza para o tratamento do câncer. A partir deste mês o local passa a contar com um equipamento chamado PET-CT, que ajuda a diagnosticar diversos tipos de câncer tumores e doenças neurológicas e cardíacas.
Segundo dados da instituição, com o crescimento do Complexo Hospitalar, as melhorias nos procedimentos atingirão 20%. Ao todo serão 220 leitos, distribuídos em 20 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 8 de Semi-Intensiva e 11 salas cirúrgicas.

Tecnologia SMS ajuda a diminuir o índice de ausência em exames agendados

O laboratório Dr. Ghelfond Diagnóstico Médico instaurou recentemente o recurso do SMS como ferramenta para otimizar o atendimento aos clientes de sua rede e obteve resultados positivos logo no primeiro mês. Isso porque registrou uma redução de cerca de 20% do índice de ausência nos exames agendados.
A ferramenta tem sido utilizada para confirmação e lembrete do agendamento de exames com ênfase nos procedimentos de alta complexidade, como ressonância magnética e medicina nuclear. Sendo assim, a empresa envia lembretes com data e horário dos exames ao celular do cliente com 24 horas de antecedência. E, caso haja um possível cancelamento, tenha a chance de remarcar o procedimento.
De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao final de fevereiro o total de assinantes de telefonia celular no Brasil chegou à casa dos 207,5 milhões.
Em vista disso, a Central de Atendimento ao Cliente do Dr Ghelfond passou a utilizar o serviço Short Message Service (SMS) como recurso para tornar o atendimento aos pacientes mais ágil. Acredita-se que, em breve, a ferramenta estará disponibilizada para todos os procedimentos realizados na rede de serviços.

ANS proíbe o pagamento de incentivo a médicos

por Cristina Machado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou hoje (13) no Diário Oficial da União súmula relacionada à remuneração das operadoras de planos de saúde aos médicos.
De acordo com a súmula, ficam proibidos os mecanismos utilizados por algumas operadoras para incentivar os médicos a pedir o mínimo possível de exames. Segundo a ANS, a medida foi tomada com base em denúncias de que os profissionais estariam sendo pagos pelas prestadoras de acordo com a quantidade de exames que solicitam aos pacientes. Os que seguem a orientação chegam a ser premiados.
Diz a súmula que “algumas operadoras de planos privados de assistência à saúde vêm adotando política de remuneração de seus prestadores de serviços de saúde baseada em uma parcela fixa, acrescida ou não de  parcela paga a título de bonificação”.
“De acordo com essas políticas de remuneração, a bonificação somente é paga aos prestadores que limitarem a determinado parâmetro estatístico de produtividade o volume de solicitações de exames diagnósticos complementares”.
Conforme a publicação, fica “vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde adotar e/ou utilizar mecanismos de regulação baseados meramente em parâmetros estatísticos de produtividade os quais impliquem inibição à solicitação de exames diagnósticos complementares pelos prestadores de serviços de saúde, sob pena de incorrer em infração ao Artigo 42 da Resolução Normativa - RN Nº 124, de 30 de março de 2006”.
O artigo pune com sanção (advertência) ou multa de R$ 35 mil as operadoras ou prestadoras de serviços que restringirem, por qualquer meio, a liberdade do exercício de atividade profissional do prestador.
leia a súmula na íntegra www.saudebusinessweb.com.br

Unimed anuncia hospital de R$ 40 milhões

por Eduardo Schiavoni
A Unimed de Ribeirão Preto, maior operadora de planos de saúde da região nordeste de São Paulo, anunciou um investimento de R$ 40 milhões na construção de um hospital próprio. A intenção é erguer o centro de saúde por etapas em terreno de 22 mil metros quadrados localizado na rodovia que liga Ribeirão Preto ao distrito de Bonfim Paulista, no cruzamento com o contorno sul do anel viário, uma das regiões mais nobres da cidade.

A expectativa é que a construção do espaço seja completada em cinco anos. O atendimento começará em dois anos, porém, a obra será entregue por etapas. O hospital será construído pela Emed Arquitetura Hospitalar, uma empresa especializada na elaboração de projetos para clínicas, laboratórios e hospitais dos mais diferentes portes, além do gerenciamento de obras.
"É vantagem para os clientes da Unimed Ribeirão e, também, um investimento de grande valor para a nossa cidade, com geração de novos empregos e o estabelecimento de um complexo de atendimento médico de alto padrão", afirma Humberto Jorge Isaac, presidente da Unimed Ribeirão, que acumula também a presidência da federação Estadual das Unimeds de São Paulo.
Ele informa ainda que o terreno foi adquirido em agosto de 2008, mas a construção só foi definida na segunda quinzena de março, quando os cooperados da Unimed Ribeirão aprovam, em Assembleia Geral, a construção de um hospital próprio, uma reivindicação antiga de grande parte do corpo associativo. Tanto que a construção foi aprovada em clima cordial por 99,33% dos médicos presentes na Assembleia.
Etapas
A intenção da Unimed Ribeirão é construir o hospital por etapas, e os atendimentos serão iniciados no fim da primeira parte da construção. Essa primeira etapa tem um tempo estimado para a execução de 24 meses e contará com uma área construída de 13 mil metros quadrados. A expectativa, com o fim dessa parte da obra, é que seja possível realizar no hospital os serviços de pronto atendimento e de urgência e emergência, além do serviço de diagnóstico por imagem, exames gráficos, serviço de oncologia, laboratório, fisioterapia e reabilitação.
Também estão previstos a inauguração de 80 leitos de internação, 20 leitos de UTI e 10 salas cirúrgicas. "Com essa estrutura, teremos condições de prestar um atendimento ainda melhor aos nossos clientes", salienta Isaac, para quem a obra mudará a história da Unimed na cidade. "A construção de seu hospital próprio dá outra dimensão para a Unimed de Ribeirão Preto. É um presente dos médicos cooperados para os clientes da Unimed no ano em que completamos 40 anos", informa. O presidente da Unimed ressalta que o Hospital Unimed terá, após a primeira fase de construção, todos os recursos necessários para atender como um hospital de médio porte, porém com um plano diretor que permite sua evolução ao grande porte.
Já na segunda etapa das obras será construída outra unidade de internação e a sede administrativa. A última etapa do empreendimento será a construção de um Medical Center. Juntas, as três etapas do projeto prevêem uma área construída de 23,8 mil metros quadrados, além de um estacionamento para 600 vagas.
Parcerias
Apesar da construção do hospital próprio, a Unimed não pretende cancelar os contratos com atuais prestadores de serviços. Segundo a diretoria da instituição, o Hospital é para ampliar a capacidade de atendimento. "Faz parte dos objetivos a qualidade e o padrão de excelência no atendimento médico hospitalar. Não abriremos mão de manter as parcerias com a atual rede hospitalar credenciada", esclarece Humberto Jorge Isaac, presidente da entidade.
Leia mais http://www.dci.com.br/

sábado, 9 de abril de 2011

Gestão de pessoas é desafio para hospitais


Por Verena Souza
Relação médico x hospital deve ser reestruturada.Nos últimos seis anos houve um grande avanço na profissionalização dos hospitais. A constatação é do presidente do Conselho Deliberativo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Henrique Salvador. De acordo com ele, as entidades, impulsionadas pelos processos de acreditação e pela maior regulamentação do setor, identificaram a necessidade de melhorar a gestão. O desafio, agora, está na reorganização da relação médico x hospital.
A questão, segundo Salvador, passa pelo modelo de remuneração. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e instituições do setor, inclusive a Anahp, trabalham para desenvolver programa de monitoramento de qualidade para os hospitais brasileiros. A ideia é atrelar boas práticas em saúde a uma remuneração diferenciada.

Os critérios para a avaliação ainda estão sendo definidos. No entanto, quatro aspectos que vão nortear os indicadores que já foram traçados. São eles: infraestrutura, efetividade do cuidado, eficiência técnica e satisfação do usuário.

Depois da definição de um novo modelo, a relação entre o médico e as entidades vai mudar. "Haverá uma maior gestão maior da atividade do profissional, por meio de protocolos por exemplo. É importante que os profissionais que trabalham nos hospitais sejam capacitados para essa nova fase que os hospitais estão vivendo", explicou.
A mudança reflete nos negócios entre hospitais e fornecedores também. "As instituições vão ter que comprar melhor para poder sobreviver no mercado", disse.
Relação com operadoras
Na opinião do presidente da Anahp, a relação entre os hospitais privados e as operadoras tem avançado. "Sentamos na mesa buscando alternativas que visem um equilíbrio do setor. Acho que essa profissionalização e movimentos de acreditação são exemplos de avanços irreversíveis para a saúde", enfatizou.
Para Salvador, a paralisação dos médicos no dia 07 de abril é legítima pelo fato de pleitearam reajuste dos honorários. "Ao longo do tempo os honorários médicos tem sido reprimidos. Em algumas especialidades a situação é ainda pior, como é o caso dos pediatras".
Ainda de acordo com o representante da Anahp, a ação reguladora da ANS sobre os prestadores poderia ser mais incisiva pelo fato de terem menor poder de negociação do que os planos de saúde. "Mas a agência ensaia algumas ações nesse sentido. O programa de qualificação das operadoras é uma delas

quinta-feira, 7 de abril de 2011

ANS: conheça 11 ações para operadoras X prestadores

Por Saúde Buniness Web
Iniciativa compreendem uma série de açöes para promover o entendimento entre esses dois players de saúde.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS)vem desenvolvendo açöes para promover o entendimento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde.As iniciativas compreendem:

- Normas sobre a obrigatoriedade de contratualização entre operadoras e prestadores de serviço em saúde, publicadas em 2003 e 2004, no caso dos médicos (RN nº71).
- Grupo de Trabalho sobre Honorários Médicos, com reuniões periódicas desde fevereiro de 2010, onde são debatidas alternativas de critérios objetivos de reajuste a serem adotados nos contratos entre operadoras e prestadores médicos e também critérios de hierarquização de procedimentos médicos por parte das operadoras.
- Grupo de Trabalho de Remuneração de Hospitais, desde janeiro de 2010, que visa garantir a sustentabilidade do setor, mudando a lógica atual de remuneração atrelada ao maior consumo, principalmente de materiais e medicamentos.
- Programa de monitoramento da contratualização, iniciado em julho de 2010, que analisa, entre outras, a existência de regras claras e objetivas dos contratos entre operadoras e prestadores, principalmente quanto à forma e periodicidade dos reajustes.
- Fiscalização através do Programa Olho Vivo que, entre outras atribuições, verifica se os contratos das operadoras com os médicos possuem cláusula de reajuste nos moldes definidos pelos normativos da ANS.
- Programa de Incentivo à Qualificação dos Prestadores, cuja consulta pública encerrou em 30 de março de 2011, que busca a valorização dos prestadores de serviço em saúde, inclusive os médicos.
- Grupo de Trabalho, em andamento, sobre nova metodologia de cálculo do reajuste dos planos individuais e familiares, que pretende incluir o reajuste dado pelas operadoras aos médicos como um dos critérios de avaliação da eficiência de uma operadora de plano de saúde.
- Programa de acreditação de operadoras, em fase de análise das contribuições feitas na consulta pública encerrada em 5 de janeiro de 2011, que possui uma dimensão inteira dedicada ao relacionamento das operadoras com sua rede, em especial com os médicos.
- Norma de plano de recuperação assistencial e direção técnica, em consulta pública até 8 de abril de 2011. A prática sistemática de não reajustar os prestadores de serviços, descumprindo regras contratuais estabelecidas, poderá ser considerada desvio administrativo grave sempre que tal fato constituir risco à qualidade ou à continuidade do atendimento à saúde dos beneficiários.
- Norma sobre a garantia de atendimento, em fase de análise das contribuições feitas na consulta pública encerrada em 4 de março de 2011. Vai estimular a contratação de um número maior de médicos para atendimento aos beneficiários dentro dos parâmetros de tempo definidos pela ANS.
- Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), criada em 2005, que facilita uma relação mais transparente e objetiva entre operadoras e prestadores.

Tem participado das discussões sobre o tema na Procuradoria Geral do Trabalho (PGT) entidades médicas como a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (FENAM); com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e com as Secretarias de Direito Econômico (SDE) e de Acompanhamento Econômico (SEAE).

Conheça mais detalhes sobre as ações regulatórias da ANS em desenvolvimento:

http://www.saudebusinessweb.com.br/


 

Palestra Economia em Saúde

26 de Abril de 2011 Conferência SPDM
Palestrante: jornalista Joelmer Beting
Tema: "Economia em Saúde"

Local: Anfiteatro do Hospital São Paulo. Rua Napoleão de Barros, 715 – 15º andar – Vila Clementino
Maiores informaçöes acesse http://www.spdm.org.br/

terça-feira, 5 de abril de 2011

Políticas de saúde pública no Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitará a Faculdade de Saúde Pública – FSP/USP na próxima sexta-feira, dia 8 de abril. A visita faz parte das comemorações do Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7 de abril. Na ocasião, Dr. Alexandre Padilha irá proferir palestra no Auditório João Yunes na qual deverá abordar as Políticas de saúde pública no Brasil. O encontro será aberto ao público – docentes, alunos e
funcionários da Instituição. Não há necessidade de efetuar inscrições.
Mais informações no e-mail: diretor@fsp.usp.br   

O NOVO PROFISSIONAL DA SAÚDE: UMA MUDANÇA DE PARADIGMA?

Por Cristina Aiach Weiss
Não podemos falar da adoção de novos paradigmas sem falar da renúncia aos antigos. É preciso desobstruir o caminho para que a inovação se manifeste. Tal asserção, valida em diferentes campos do conhecimento e da atividade humana, manifesta-se, de forma muito pronunciada, no setor de saúde. Esse segmento vem passando por transformações aceleradas e radicais. Muito se tem especulado acerca de seu futuro. E diversas variáveis precisam ser consideradas na elaboração de qualquer prognóstico minimamente confiável:

1 - O envelhecimento da população;

2 - A utilização, cada vez maior, de sofisticadas tecnologias diagnósticas e terapêuticas;

3 - A gestão da informação como ingrediente fundamental para a eficácia processo assistencial;

4 - O impacto dos três fatores anteriores nos custos do sistema;

5 - O acelerado processo de desospitalização, com a substituição de grandes e onerosas estruturas hospitalares por flexíveis redes ambulatoriais.

Os estudiosos do setor vêm-se debruçando sobre essa complexa realidade. E vários cenários futuros têm sido desenhados. Neste contexto, também os profissionais de saúde, aqueles que intermedeiam a relação entre as instituições e os pacientes e desempenham um papel fundamental no processo assistencial, se indagam sobre seu amanhã. Um amanhã que, em muitos casos, já acontece hoje. Interessa-nos especialmente o desenvolvimento humano desses profissionais. Que características devem ser superadas? Que características devem ser desenvolvidas?

Os profissionais de saúde são, primordialmente, seres humanos que cuidam de seres humanos. Tal afirmação possui uma profundidade muito maior do que se suspeita. Porque, nesse cuidar, deve-se levar em conta não apenas a saúde física, mas também a saúde emocional, intelectual e até espiritual do paciente - vale dizer sua saúde integral. A expectativa é extremamente abrangente. E, para atendê-la, para ser um profissional competente nos moldes do novo paradigma que se desenha, o indivíduo precisa adicionar à sua proficiência, aos seus conhecimentos técnico-científicos e às suas habilidades operacionais, um vasto repertório de competências nas áreas de comunicação, relacionamento interpessoal e administração de conflitos.

Não há duvida de que os pacientes esperam encontrar profissionais de saúde cientificamente embasados e tecnicamente competentes, conhecedores do estado da arte de suas áreas de especialidade. Isso é imprescindível. Mas não é tudo. Nem o bastante. Pois, cada vez mais, esse profissional é também chamado a atender outras expectativas do paciente: suas inseguranças, seus medos, suas angústias, sua necessidades humanas de acolhimento, conforto e esperança. Essas competências intangíveis são tão importantes quanto à capacidade de realizar a contento os procedimentos padrões da área. E exigem indivíduos aperfeiçoados, como profissionais e como pessoas. No ciclo de diagnóstico, tratamento e reabilitação, ressaltam-se os profissionais que possuam qualidades como:

1 - Aptidão para escutar,

2 - Abertura mental,

3 - Capacidade de abrir mão de pontos de vistas pré-concebidos,

4 - Sabedoria para lidar com incertezas,

5 - Capacidade de reconhecer e responder a problemas éticos.

Como promover tais qualidades?

A tarefa deveria se iniciar no próprio contexto acadêmico, atribuindo-se a tais competências a mesma importância e atenção dada às disciplinas técnico-científicas. É preciso que nossas escolas técnicas e faculdades se aparelhem para oferecer uma formação muito mais abrangente e multifacetada. Ao mesmo tempo, cabe às instituições de saúde, por meio de suas políticas de educação continuada, cuidar para que, no âmbito profissional, essas competências continuem se desenvolvendo.

Não é trivial, a colaboração da instituição na formação do profissional da saúde. Dois momentos, em especial, parecem ser especialmente propícios para a afirmação da nova tendência nas instituições: o da seleção e o da avaliação de desempenho. A decisão de agregar um novo profissional a uma equipe pré-estabelecida não pode se pautar apenas pelo currículo acadêmico e pelo cabedal técnico-científico do candidato. Suas experiências prévias de vida e trabalho também precisam ser cuidadosamente consideradas. Características como sensibilidade, versatilidade e equilíbrio merecem especial atenção. Bem como as crenças e valores individuais. No que a pessoa acredita? Em que aposta? Onde coloca suas expectativas? A quem julga servir? Ao paciente, à instituição, à profissão ou a si mesma? Em sua hierarquia de valores, que peso relativo atribui a itens como trabalho, família, desenvolvimento pessoal e crescimento espiritual? Estas e muitas outras perguntas deveriam nortear os processos de seleção.

Muito se sabe sobre o QI (quociente intelectual). Nos últimos 20 anos, tem-se falado também em QE (quociente emocional). E, mais recentemente, os estudiosos passaram a levar em conta o chamado QS (quociente espiritual). Este conceito engloba a incessante busca do sentido da vida e sua conexão com as experiências cotidianas. Por que estamos aqui? Para onde caminhamos? Porque adoecemos, se somos pessoas boas? Tais indagações, que fazemos a nós mesmos nos recessos de nossas consciências, são fortes indicadores de nosso grau de maturidade espiritual. Sua importância, no contexto das instituições de saúde, de forma alguma pode ser considerada marginal. Cada vez mais, os profissionais de saúde são convocados a ultrapassar os limites de sua formação técnica, a fim de atender as expectativas do paciente, que, por sua vez, busca, ele mesmo, entender o sentido de sua doença e estimar suas possibilidades de cura, solicitando acolhimento e orientações que vão muito além do tratamento clínico.

Na prevenção e tratamento das doenças e na promoção integral da saúde, muitas alternativas têm-se apresentado, além das tradicionais. Alternativas embasadas em saberes milenares ou em moderníssimas pesquisas científicas. Ainda que não as adotem necessariamente em suas práticas cotidianas, ou as conheçam a fundo, os profissionais de saúde não podem se dar ao luxo de ignorá-las. Este e outros requisitos são necessários para que desenvolvam uma visão mais abrangente da doença e de suas possibilidades de cura. Dominar o estado da arte de suas especialidades, contribuir para o seu desenvolvimento, e agregar-lhe novas abordagens acerca das questões fundamentais da existência humana, como fatores complementares na busca da saúde e da felicidade: nada menos do que isto é o que se pede ao novo profissional de saúde. E tal pedido configura, por si mesmo, uma completa e profunda mudança de paradigma.

domingo, 3 de abril de 2011

Telemedicina em saúde pública ganha recursos adicionais

Cibelle Bouças
30/03/2011
A adoção de dispositivos de telemedicina em órgãos de saúde pública, um processo que começou a ganhar força há um ano, vai entrar em nova fase, com a inclusão de mais recursos tecnológicos. Os resultados obtidos até agora, como a redução da mortalidade e do tempo de internação de infartados, estimularam os governos responsáveis pelos primeiros movimentos a estudar a expansão do atendimento a distância. Entre as inovações previstas para o próximo semestre estão a adoção de aparelhos de ultrassonografia a distância e a melhoria do sistema de transmissão de dados por radiofrequência.
www.valoronline.com.br

sábado, 2 de abril de 2011

Promovido pelo Instituto de Saúde, CurSUS 2011 oferece treze cursos de capacitação para profissionais da área da saúde

O Instituto de Saúde (IS), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP), promove, por meio de seu Núcleo de Formação e Desenvolvimento Profissional, a edição 2011 dos Cursos de Aperfeiçoamento e Atualização para os Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (CurSUS), cujo objetivo é atualizar os conhecimentos dos profissionais da área da saúde, a partir dos trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores do próprio Instituto. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações articuladas pelo IS para promover e fortalecer a formação de trabalhadores para o SUS, de modo a capacitar, incentivar e orientar indivíduos comprometidos com a consolidação do SUS no Estado de São Paulo.
Os cursos são gratuitos e direcionados a médicos, gestores de nível municipal e estadual, articuladores da Atenção Básica, interlocutores da saúde da mulher, da população negra e idosa, enfermeiros e nutricionistas, entre outros. Para se matricular, os interessados devem acessar a página do Instituto e preencher a ficha de inscrição do curso que pretende participar. Junto à ficha, o candidato encontrará todas as informações referentes aos cursos, como objetivo, público-alvo, coordenadores, datas e horário das aulas, o número de vagas disponíveis e os critérios a serem utilizados pelo IS na escolha dos candidatos – caso haja um número maior de inscritos do que de vagas disponíveis. Ao todo, em 2011, o Instituto oferecerá treze cursos, sendo eles:
Atualização em dermatoses para o Sistema Único de Saúde (SUS)
Aperfeiçoamento em recursos expressivos no Pré-natal na Atenção Básica
Proteção do Aleitamento Materno: um curso sobre o monitoramento da Lei 11265/2006 - Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras
Teoria Geral de Sistemas e Tecnologias da Informação no SUS
Análise estratégico-institucional e organizacional no SUS
Avaliação das Práticas de Alimentação Infantil em Campanhas de Vacinação (Projeto AMAMUNIC)
Acompanhamento de bebês de baixo peso na Atenção Básica
Curso introdutório de envelhecimento e saúde da pessoa idosa no SUS
Iniquidades em Saúde
Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE): o papel do auxiliar e do técnico de enfermagem
Política de Assistência Farmacêutica: o medicamento como insumo essencial à saúde
Mulher, trabalho, maternidade, amamentação
Fundamentos da Ética em Pesquisa na Saúde Coletiva

As aulas serão ministradas no auditório Walter Leser do Instituto de Saúde, localizado na Rua Santo Antonio, 590, Bela Vista - São Paulo (SP). As inscrições devem ser feitas on-line, clicando nos links disponibilizados acima, de acordo com o curso escolhido. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 3293-2313 (Miguel) ou pelo e-mail: cursos@isaude.sp.gov.br.
Núcleo de Comunicação Técnico-Científica